Céu de outono:
Tão rico, dourado.
Tão rico, dourado.
Lá, libélula vermelha
Longe, baila, paira.
Parece
Longe, baila, paira.
Parece
que para.
Quando foi mesmo que eu corri atrás de seu voo?
Quantas vezes a libélula me fugiu... buscou o que é longe?
Será ilusão?
Parece
Quando foi mesmo que eu corri atrás de seu voo?
Quantas vezes a libélula me fugiu... buscou o que é longe?
Será ilusão?
Parece
que para...
Terá gosto
Terá gosto
de amoras
que eu
que eu
colhi...?
A libélula
A libélula
vermelha lá
baila
baila
na pon
ta
ta
do
ba
m
bu
ou
per
to
ba
m
bu
ou
per
to
de
m
i
m
i
m
?
* Peter O’Sagae. Uta-no-Iê (Cultura FM, 1992).
Este poema livremente inspirado em uma canção de ninar japonesa foi também integrado ao espetáculo Bazar de Poesia (Dueto Produções, 2012) que circulou por SC e no RS. Em cena, Fernando Benedett e Zuka Rossi. Figurinos, carrinho e adereços: Jolcinei Luis Bragagnolo. Concepção e dir. Fabiano Tadeu Grazioli.
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