23 de agosto de 2024

A estranha beleza, o sol branco.


@dobrasdaleitura | A estranha beleza, o sol branco.
É o vento que vem do arco de desflorestamento no sul da Amazônia, é mesmo o vento que traz uma cortina de fumaça e faz o entardecer dispensar os filtros fotográficos em São Paulo. É a fumaça dos incêndios, o fogo da floresta que alcança a cidade. É a poluição. É o fogo que bloqueia as estradas no interior do estado, piorando a qualidade do ar, aumentando a temperatura. É a estiagem, os olhos vermelhos, a pele coberta de uma poeira cinza grudada ao suor. É um planeta em transe. Apenas é.



São Paulo, 23 de agosto, 2024
entre 16h43 e 16h44

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